Ação integrada para combater caramujos na Praia Central, em Anchieta

today15 de janeiro de 2025
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A Prefeitura Municipal de Anchieta iniciou, nesta semana, uma ação integrada para o combate aos caramujos na Praia Central. O objetivo da iniciativa é controlar a proliferação desses moluscos, que podem trazer riscos à saúde pública e ao ecossistema local.

A operação, que conta com a colaboração das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Infraestrutura, inclui a remoção manual dos caramujos e o manejo da restinga da região. A ação foi planejada de forma coordenada para minimizar os impactos no ambiente natural, promovendo um equilíbrio entre a preservação e o controle da população de caramujos.

As equipes continuam trabalhando intensamente na área, com foco na limpeza e monitoramento constante da região. A Secretaria de Saúde reforça a importância do apoio da população local para evitar o contato com os animais encontrados na praia.

A Prefeitura solicita à população que continue colaborando, evitando o manuseio de caramujos e notificando qualquer ocorrência à vigilância sanitária ou às equipes de fiscalização.

Saiba mais
O médico veterinário da Vigilância em Zoonoses, Dr. Romeu De Podestá, esclarece abaixo algumas dúvidas sobre o Caramujo Africano.

Por que não aplicar veneno?
A aplicação de veneno contra moluscos em áreas públicas é desaconselhada devido aos riscos ambientais e à saúde pública. Seu uso pode contaminar o solo e a água, afetando a fauna local e a qualidade da água. Além disso, venenos podem representar perigo à saúde humana e animal, especialmente para crianças e pets que circulam na região. Por esses motivos, é preferível adotar soluções mais seguras e sustentáveis, como o controle manual e o manejo ambiental. 

Não se deve aplicar qualquer tipo de veneno em áreas abertas sem controle populacional. Principalmente em áreas de restingas, onde as várias espécies são possíveis de preservação. Lembrando que junto à areia de praia há animais, crianças e praticantes de esportes que frequentam o local. 

Todo caramujo transmite doenças?
Nem todos os caramujos transmitem doenças, mas algumas espécies podem ser vetores. O caramujo africano (Achatina fulica) transmite o parasita Angiostrongylus cantonensis, causador de meningite eosinofílica. Esses moluscos foram importados da África e no Estado houve descontrole ambiental, já que se proliferaram. Sendo assim, é importante que as pessoas evitem contato direto com esse tipo de caramujo.

O que fazer se encontrar um caramujo?
Se encontrar um caramujo, evite manuseá-lo com as mãos sem proteção, pois o animal pode transmitir doenças. Utilize luvas ou um objeto para removê-lo e descarte-o em locais onde possa incinerá-los (queimá-los).

Caso observe uma infestação, informe a Vigilância em Saúde, para as ações de capturas. Essas informações ajudam a evitar a proliferação e garantir a segurança da saúde pública e do meio ambiente. 

Em propriedades particulares, a remoção é de responsabilidade do proprietário do imóvel, utilizando o mesmo sistema de capturas e incinerações. No entanto, as equipes de Vigilância ajuda, dando orientações aos munícipes. 

Mais informações:  28 99254-0384 (Vigilância em Saúde) 

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