Assembleia aprova indicação de Bruno que prioriza a vacinação de mães que amamentam

today1 de junho de 2021
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O deputado estadual Bruno Lamas (PSB) conseguiu emplacar mais um grupo entre os que deverão ganhar prioridade na vacinação contra a Covid-19: o das lactantes (mulheres que amamentam).

A indicação foi aprovada pela Assembleia Legislativa, na sessão da última segunda-feira, dia 31, e depende agora do aval do governador Renato Casagrande (PSB) para valer.

“Nossa proposta prevê que as lactantes, com ou sem comorbidades, sejam incluídas na primeira fase do Plano Estadual de Vacinação, de modo a serem prioritariamente vacinadas, ao lado das profissionais de Segurança, Educação e idosos acima de 60 anos”, explicou Bruno.

Atualmente, apenas grávidas, puérperas (mães de recém-nascidos) e lactantes com comorbidades fazem parte dos grupos prioritários de imunização. Uma série de movimentos pelo país luta pela alteração do Plano Nacional de Imunização para incluir aquelas que não possuem doenças pré-existentes.

Para justificar sua proposta, Bruno fez um alerta. Segundo ele, o Brasil é o país com maior número de casos de morte de mulheres grávidas e no pós-parto pelo coronavírus.

Levantamento do Observatório Obstétrico Brasileiro de Covid-19, no ano passado, mostrou que 10,5 era a média semanal de mortes de gestantes e puérperas. Agora, em 2021, até o dia 7 de abril, a média semanal saltou para 22,2 mortes.

“Assim, deve-se garantir a vacinação prioritária do referido grupo, vez que antecedem outros em urgência e necessidade de vacinação”, justificou Bruno, que fez indicações e projetos de lei para que professores, garis, portuários, frentistas, agentes penitenciários, radiologistas, dentre outros, fossem vacinados. Casagrande sinalizou positivamente com a maioria deles.

RADARES
Um projeto de lei do deputado, que deveria ter sido votado em regime de urgência na sessão de hoje (1º), acabou não entrando na pauta. É o que prevê a troca, nas rodovias estaduais, dos radares ocultos, os chamados pardais, pelos instrumentos eletrônicos luminosos de medição de velocidade, conhecidos por radares luminosos.

“A minha proposta veda a instalação de radares ocultos, escondidos e criminosos nas rodovias estaduais, que serão substituídos por radares visíveis, aqueles que piscam. A fiscalização será feita da mesma forma, a velocidade será controlada, mas exercendo o princípio da transparência”, declarou Bruno, que deve cobrar a votação da proposta na sessão de amanhã (2).

Segundo o parlamentar, “a instalação de radares ocultos denota claro objetivo arrecadatório, relegando ao segundo plano a função educativa”, uma vez que os aparelhos não são facilmente avistados pelos motoristas.

“Não estou defendendo a retirada de radar. Mas este aparelho, para cumprir o princípio da transparência, para funcionar como ele é pensado, ele tem de dar direito ao motorista ver a velocidade em que está passando na via. O que estamos vendo com o radar oculto é uma fábrica de multa”, afirmou o deputado.

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