Brasileiro é o homem mais velho do mundo. O que fazer para viver muito?
A genética influencia bastante, mas é o estilo de vida o fator-chave para a longevidade, afirma a cirurgiã plástica e especialista em rejuvenescimento, Dra. Elodia Ávila
Uma pesquisa do IBGE divulgada esta semana revelou que a expectativa de vida dos brasileiros subiu para 76,4 anos, superando os números da pré-pandemia.
Mas um brasileiro está bem além dessa média: João Marinho Neto, de 112 anos e 57 dias, foi reconhecido pelo Guinness como o homem mais velho do mundo.
Natural de Maranguape, no Ceará, e morador de Apuiarés, ele viveu uma vida simples na roça, criando gado, e guarda memórias de grandes marcos históricos, como guerras e o pentacampeonato brasileiro.
Uma vida de 112 anos
Seu João construiu sua família na zona rural do município, criando 7 filhos, 22 netos, 15 bisnetos e 3 tataranetos. Atualmente, ele mora em um lar de idosos, mas apesar disso, muitos familiares que vivem longe, aqueles que podem sempre fazem questão de visitá-lo.
No abrigo, convive com outros 12 idosos, que, comparados a ele, são quase jovens. Apesar de não enxergar e ter dificuldades para ouvir, adora bater papo com o filho Venícius.
O que faz uma pessoa ter longevidade?
– Alimentação balanceada;
– Atividade física regular;
– Redução do estresse;
– Relacionamentos saudáveis;
– Cuidados médicos preventivos.
O que fazer para viver mais?
De acordo com a médica especialista em rejuvenescimento, Dra. Elodia Avila, não é possível apontar apenas um fator específico para a longevidade.
“Não existe uma fórmula mágica para viver mais, a genética ajuda, mas são os nossos hábitos que fazem a maior diferença, e o melhor é que esses estão sob nosso controle. Por isso, vale a pena dar atenção a eles.”
“As dicas são simples: mexa o corpo, coma bem, evite alimentos industrializados, durma pelo menos 7 horas por noite, cuide do estresse e da saúde mental, evite fumar e beber, mantenha o peso, faça exames regularmente, tenha boas amizades e metas na vida.”
“O segredo para viver mais não está só em saber essas coisas, mas em realmente colocá-las em prática no dia a dia”, afirma a Dra. Elodia Ávila.