Deputado Gandini comemora conquistas para os diabéticos no Brasil e no Estado
O Senado aprovou proposta que equipara o diabetes mellitus tipo 1 a deficiência. No ES, projeto aprovado pelo parlamentar obriga a aceitação de laudos médicos que comprovem a doença em serviços públicos estaduais e municipais, com validade indeterminada e sem retenção do documento original
Uma excelente notícia para os diabéticos! O Senado Federal aprovou, na quarta-feira (18), o Projeto de Lei nº 2.687/2022, que equipara o diabetes tipo 1 a deficiência para todos os efeitos legais. O texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, agora segue para sanção do presidente Lula (PT).
O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), presidente da Frente Parlamentar para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Diabetes da Assembleia Legislativa, esteve em Brasília no início de novembro para sensibilizar parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado sobre a importância do projeto.
Ele também participou, com a nutricionista Lorena Bucher, da Associação de Diabéticos do Espírito Santo e Amigos (Adies), do evento promovido pelo Instituto Diabetes Brasil (IDB), onde discutiu o tratamento da doença no país.
No Espírito Santo, Gandini comemora a aprovação de sua proposta, o PL nº 315/2024, que simplifica o acesso aos direitos dos diabéticos. A nova lei, caso seja sancionada pelo governador Renato Casagrande (PSB), obriga a aceitação de laudos médicos que comprovem diabetes tipo 1 em serviços públicos estaduais e municipais, com validade indeterminada e sem retenção do documento original.
“Estamos eliminando barreiras burocráticas para que essas pessoas tenham acesso justo aos seus direitos. É uma vitória de todos”, destacou Gandini, que tem 44 anos e descobriu o diabetes com 37.
Além disso, o parlamentar luta pelo fornecimento do Monitoramento Contínuo de Glicose (CGM) na rede pública para crianças com diabetes tipo 1 e participa de ações de conscientização, como a 1ª Corrida e Caminhada pelo Diabetes, promovida pelo Sesc, onde ele completou os 7 km da prova.
O diabetes tipo 1 afeta cerca de 600 mil pessoas no Brasil e, segundo Gandini, requer políticas públicas que promovam qualidade de vida e inclusão para os pacientes. Ambos os projetos representam avanços significativos para o enfrentamento da doença no Estado e no País.
crédito Assessoria de Imprensa