Projeto capacita técnicos que atuarão na transferência de conhecimento a produtores
Ação da Assembleia Legislativa vai distribuir mudas e orientar a diversificação de cultura para aumentar produção no campo
Durante dois dias, a Assembleia Legislativa, através da Casa dos Municípios, promoveu uma capacitação de técnicos de 23 cidades capixabas e servidores de prefeituras parceiras, para orientar pequenos produtores rurais que estão participando do projeto dos Arranjos Produtivos.
A proposta da formação teve com ênfase a agricultura e sustentabilidade. O objetivo é que todos tenham a mesma abordagem com os pequenos produtores, incentivando que eles diversifiquem suas plantações de acordo com as condições de suas propriedades.
De acordo com Joelma Costalonga, diretora da Casa dos Municípios, o trabalho desses técnicos ajudará a impulsionar a produção local.
“Para os agricultores cadastrados no projeto, os benefícios são inúmeros. Eles terão um conhecimento mais aprofundado sobre suas terras, farão análises de solo, aprenderão a diversificar a produção e a maximizar a renda com menos esforço. Além disso, os técnicos os prepararão para receber as mudas que fazem parte do projeto, que abrange formação, entrega de mudas, assistência técnica e, posteriormente, a entrega de alguns pequenos equipamentos”, explicou Joelma Costalonga.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Santos, tem acompanhado de perto todas as etapas do projeto.
“Estamos empenhados em garantir que os agricultores possam estar aptos a diversificar sua produção abrindo novas possibilidades de negócios e renda para suas famílias. Com culturas consorciadas os agricultores familiares vão ter mais condições de enfrentar os períodos e seca e chuva intensa, sem amargar prejuízos. É por isso que vamos garantir que eles tenham condição de prosperar no campo”, ressaltou o presidente.
Rede de cooperação
A essência dos arranjos produtivos é estabelecer uma rede de cooperação entre diversos atores, com foco na capacitação, no estímulo à competitividade e no desenvolvimento de cadeias produtivas, desde a produção até a comercialização. Os arranjos produtivos também simplificam o acesso a linhas de crédito e ajudam a atrair investimentos.
Segundo Joelma Costalonga, os municípios que não participaram nesta fase terão a oportunidade de fazê-lo em um próximo ciclo, uma vez que o projeto atual não está admitindo novos técnicos para formação.
“Fechamos acordos com 23 municípios e realizamos a maioria dos seminários. Durante esses eventos, coletamos informações sobre a quantidade de mudas e as possíveis diversificações na produção. Agora é o momento de dar atenção especial aos participantes do projeto que estão caminhando conosco. Para o próximo ano, planejamos pensar em novos ciclos, pois temos a intenção de expandir o projeto”, concluiu a diretora da Casa dos Municípios.