Vila Velha é o primeiro município a aderir ao programa de saúde Melhor em Casa
Vila Velha é o primeiro município capixaba não só a prever em seu Plano Municipal, mas a aderir ao Programa Melhor em Casa – uma parceria entre o Ministério da Saúde e a gestão municipal. O intuito é ampliar a assistência aos pacientes com quadros de saúde agravados, possibilitando um atendimento mais humanizado e digno para todos aqueles que necessitam de atenção domiciliar.
Contando com duas equipes multidisciplinares, formadas por médicos, enfermeiros, nutricionista, dentre outros, o Programa é um avanço para a saúde de Vila Velha e de todo o Espírito Santo, que terá seus leitos hospitalares desocupados e poderá oferecer um atendimento de maior qualidade nos serviços de urgência e emergência dos hospitais e Pronto Atendimento da cidade.
Com capacidade para atender até 120 pacientes, os profissionais, divididos em equipes, trabalham todos os dias, das 7h às 19 horas, proporcionando qualidade de vida não somente para os usuários desse serviço, mas para seus familiares também. E o treinamento não se restringe apenas a equipe que promove o atendimento domiciliar, mas é estendido para servidores da saúde que lidam diretamente com esses pacientes nas unidades de saúde e nos Pronto Atendimento, com o objetivo de avaliar o perfil de cada um e até diagnosticar uma possível alta do ambiente hospitalar, permitindo a continuação do tratamento em casa.
Pioneirismo
Segundo o secretário municipal de Saúde, o médico Jarbas Ribeiro de Assis, o município sai na frente e se torna pioneiro ao implantar o Programa Melhor em Casa, propiciando um tipo de atendimento mais especializado para idosos, pessoas com habilidade motora comprometida, enfermos que fazem uso de antibiótico até duas vezes ao dia, pacientes crônicos e para aqueles que se encontram em recuperação ou em vias de realizar procedimentos cirúrgicos.
“O programa é importante tanto para desafogar os leitos dos hospitais quanto para a população, que vai ter um atendimento de qualidade e longe dos riscos de uma infecção hospitalar”, pontuou. É necessário, porém, que o paciente esteja clinicamente estável para que possa receber o tratamento em casa.
Por Anna Carolina Branco
Foto divulgação